Estamos bem cientes de que, apesar dos progressos significativos que fizemos neste sentido, as desigualdades com o cuidado com a saúde não podem ser completamente eliminadas. As desigualdades no acesso ligadas à renda e ao nível de escolaridade podem não ser visíveis ou em grande medida, mas são sempre encontradas por pesquisas e registros científicos relevantes. Pesquisas recentes feitas em nosso país pela Organização Mundial da Saúde e pela Escola Nacional de Saúde Pública descobriram que as pessoas de baixa renda e educadas classificam seu nível de saúde muito menor em comparação com as de alta renda e educação. Esta é uma indicação das maiores necessidades de saúde que esses grupos têm. Isso destaca a falta de políticas de prevenção adequadas e eficazes e a necessidade de adotar intervenções apropriadas para garantir o acesso fácil e irrestrito aos serviços e cuidados com a saúde. Além disso, uma pesquisa internacional em 14 países da OCDE, incluindo a Grécia, encontrou desigualdades significativas de renda no uso de médicos especialistas. Além disso, porém, num sistema de saúde como o de Elliniko, onde se regista uma elevada percentagem da despesa privada, vários dos quais sob a forma de pagamentos informais, é óbvio que as desigualdades de acesso são causadas em detrimento das pessoas de baixos rendimentos, como os idosos, os desempregados de longa duração, os doentes crónicos e os reformados. O esforço para combater o fenômeno requer um esforço de longo prazo e meios aumentados, uma vez que diz respeito a comportamentos e práticas há muito estabelecidos que emanam não apenas dos médicos, mas muitas vezes dos próprios pacientes.
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